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Dólar passa a subir nesta terça-feira


Na véspera, moeda dos EUA fechou em queda de quase 1%, a R$ 3,0717.


O dólar mudou de direção e subia ante o real nesta terça-feira (21), com movimentos de compra interrompendo a trajetória de baixa da moeda predominante desde o início da sessão.


Às 16h29, o dólar subia 0,43%, a R$ 3,0847 na venda, depois de ter fechado a véspera em queda de quase 1%, a R$ 3,0717.


No início desta sessão, a moeda manteve a tendência de baixa dos dois pregões anteriores e caiu até à mínima de R$ 3,06 e, a partir daí, passou a atrair fluxo comprador, destaca a agência Reuters.


Cenário externo

A trajetória predominante, segundo a agência Reuters, seguia sendo de baixa, em sintonia com o apetite pelo risco no exterior após o debate pelas eleições francesas, que mostrou resultado favorável ao candidato centrista, Emmanuel Macron.


"Após o Brexit, uma eventual vitória de Marine Le Pen (com consequente saída da UE) poderia marcar, de fato, o começo do fim da União. Sendo assim, por enquanto investidores reagem comprando euro", resumiu a H.Commcor em relatório a clientes para justificar o desempenho do dólar no exterior.


Nesta terça-feira, o euro operava acima de US$ 1,08 após o debate da véspera. O dólar caía 0,65%ante uma cesta de moedas e também apresentava perdas sobre o rand sul-africano, a lira turca e o peso chileno


Cenário interno

Internamente, os efeitos da Operação Carne Fraca começaram a ser minimizados, mas os investidores monitoravam eventuais desdobramentos que possam afetar o desempenho da balança comercial brasileira e o fluxo de ingresso de recursos para o Brasil.


A Coreia do Sul voltou atrás na suspensão à carne de frango brasileira após o Brasil afirmar que os embarques para o país não continham produtos alterados.


China, União Europeia e Chile continuam com suspensão temporária às compras de carne brasileira. E, nesta terça-feira, Hong Kong anunciou embargo ao produto nacional.


"O investidor está atento à questão da carne e também da política, de olho se isso poderá atrapalhar a votação de reformas no Congresso", avaliou Muniz.


O Banco Central brasileiro vendeu integralmente nesta sessão o lote de até 10 mil swaps tradicionais - equivalente à venda futura de dólares - ofertados para rolagem dos contratos de fevereiro. Com isso, reduziu a US$ 7,711 bilhões o total que vence em abril e que ainda resta para rolar.

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