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Dólar opera em alta e bate R$ 3,20


Na véspera, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,79%, a R$ 3,1515.


O dólar operava em alta nesta quarta-feira (26), chegando a bater R$ 3,18. O câmbio acompanhava o cenário externo e refletia a preocupação dos investidores com o andamento das reformas no Brasil, em especial a da Previdência, após o governo do presidente Michel Temer sofrer uma derrota no Congresso Nacional, destaca a agência Reuters.


Às 13h59, a moeda norte-americana avançava 1,65%, vendida a R$ 3,2035.


"Os prometidos cortes de impostos nos EUA devem impulsionar a economia norte-americana e favoreciam os ganhos do dólar em nível global", afirmou à Reuters o sócio da assessoria de investimentos Criteria Investimentos, Vitor Miziara.


O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, confirmou nesta manhã que o imposto para as empresas será reduzido para 15% e que o detalhamento das medidas acontecerá nesta quarta-feira.


As medidas podem gerar mais inflação nos Estados Unidos e levar o Federal Reserve, banco central norte-americano, a aumentar as taxas de juros no país além do esperado, alimentando o potencial de atração de recursos hoje aplicados em outras praças, como a brasileira.


Atualmente, o mercado precifica mais duas altas de juros nos Estados Unidos neste ano.


O dólar subia ante uma cesta de moedas e ante divisas de países emergentes, como o rand sul-africano e os pesos mexicano e chileno.


No cenário interno, a alta do dólar vinha também das preocupações dos investidores com a aprovação da reforma da Previdência, considerada essencial para colocar as contas públicas em ordem, sobretudo depois do revés na votação do projeto de socorro fiscal a Estados endividados.


Na noite passada, a Câmara dos Deputados aprovou destaque ao projeto de socorro fiscal para Estados superendividados que retira a exigência de os entes participantes do regime de recuperação aumentarem para 14 por cento a alíquota de contribuição previdenciária dos servidores estaduais, impondo uma derrota ao governo.


"O risco político ganhou incremento com a derrota parcial do governo, o que também reforça a demanda pela divisa norte-americana", informou a corretora Lerosa Investimentos em relatório.


O Banco Central realiza nesta sessão novo leilão de até 16 mil swaps cambiais tradicionais (equivalentes à venda futura de dólares) para rolagem dos contratos que vencem em maio.


Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,79%, a R$ 3,1515.

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