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Dólar fecha em queda e termina o mês perto da casa dos R$ 3,10


A moeda norte-americana caiu 0,52%, vendida a R$ 3,1183; no mês, houve baixa de 5,87%.


O dólar fechou em queda nesta segunda-feira (31), encerrando também o mês de julho em baixa em relação ao real. A moeda norte-americana caiu 0,52%, vendida a R$ 3,1183. Veja a cotação do dólar hoje. No mês, o dólar caiu 5,87% sobre o real - a maior queda mensal em mais de um ano, segundo a Reuters. Em 2017, há desvalorização acumulada de 4,04%.


"A tendência de curto prazo é do dólar mais perto de R$ 3, com alguma perspectiva de fluxo", avaliou à Reuters o analista-chefe da corretora Rico, Roberto Indech, ao ponderar, no entanto, que questões políticas podem trazer volatilidade.


Segundo a agência, em julho, o dólar foi beneficiado, entre outras coisas, pela aprovação da reforma trabalhista no Congresso Nacional e aberturas de capital de empresas brasileiras, que devem gerar entrada de capital externo. De modo geral, o mercado continuava avaliando que, mesmo num eventual afastamento do presidente Michel Temer, a atual equipe econômica continuará atuando e com foco nas reformas.


Nesta segunda, o dia foi marcado pela formação da Ptax, uma taxa do Banco Central usada para liquidação de diversos contratos cambiais. Passada a Ptax, as atenções dos investidores se voltaram para o retorno dos trabalhos dos parlamentares.


O foco principal é votação na Câmara dos Deputados, prevista para quarta-feira, da autorização para o Supremo Tribunal Federal analisar se aceita ou rejeita a acusação da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer pelo crime de corrupção passiva, com base nas delações de executivos da JBS.


Ainda segundo a Reuters, há expectativa de que Temer saia vitorioso desse episódio, mas outras denúncias contra o presidente podem ocorrer, já que ele também é investigado por crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa.


No exterior

A cena externa também tem ajudado na queda do dólar no mercado brasileiro. A moeda norte-americana recuava em relação a uma cesta de moedas com as incertezas se o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, será capaz de impulsionar a sua agenda econômica e questões sobre o ritmo do aumento de juros no país.


BC não interfere

O Banco Central não realizou leilões de swap tradicional - equivalentes à venda futura de dólares-- nesta segunda-feira.


Na última sexta-feira, o BC concluiu a rolagem do vencimento de agosto. Em setembro, não há vencimentos de swap, apenas em outubro, quando vencem US$ 8,205 bilhões em swap.

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