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Dólar fecha em alta e volta a valer R$ 3,21; moeda teve a maior alta semanal desde maio de 2017


Na véspera, o dólar fechou em queda de 0,36% nesta quinta-feira (1º), cotado a R$ 3,1687.


O dólar subiu 1,46% nesta sexta-feira (2) e fechou cotado a R$ 3,2149. A cotação da moeda americana foi influenciada pelo relatório do mercado de trabalho dos Estados Unidos, que mostrou criação de vagas acima do esperado e aumentou as chances de uma quarta alta dos juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) neste ano.


Desde quinta-feira (1º), o G1 passou a usar como referência a cotação do dólar fornecida pelo Valor PRO, serviço de informação financeira do jornal Valor Econômico.


Na véspera, o dólar fechou em queda de 0,36% nesta quinta-feira (1º), cotado a R$ 3,1687.


Segundo o Valor, na semana, o dólar saltou 2,42%, o que deixa o real com o pior desempenho para o período, considerando 33 pares da moeda americana. A alta de 2,42% para uma semana é a maior desde o período terminado em 19 de maio, quando houve valorização de 4,25% na sequência das delações da JBS.


"Com o dado, a tendência de elevação de juros nos EUA se confirma e a pressão no dólar global e local aumenta", disse à Reuters o economista da gestora Infinity Asset, Jason Vieira.


Segundo o Departamento do Trabalho dos EUA, foram criados 200 mil postos de trabalho no mês passado, ante previsão de abertura de 180 mil vagas. Os salários no país registraram o maior ganho anual em mais de oito anos e meio, ampliando assim as expectativas de que a inflação vai acelerar neste ano com o mercado atingindo o pleno emprego.


Ainda de acordo com a Reuters, autoridades do Fed demonstraram na quarta-feira otimismo de que a inflação subirá para a sua meta ao deixar inalterada a taxa de juros. O banco central norte-americano prevê três altas neste ano, e os mercados apostam em uma elevação em março.


Internamente, o mercado segue monitorando o noticiário sobre a reforma da Previdência, com o presidente Michel Temer afirmando que considera ter feito a sua parte pela aprovação do texto.


Na véspera, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse que a reforma ainda não tem os votos necessários para ser aprovada na Câmara. O primeiro turno de votação está marcado para 19 de fevereiro e o texto precisa de 308 votos pelo menos.


"A cautela local se soma à global e pressiona o dólar", resumiu à Reuters o operador da corretora Spinelli, José Carlos Amado.

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