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Dólar firma alta em dia de incertezas sobre Brexit e feriado nos EUA


No acumulado do ano, a moeda recua 0,86%.


O dólar passou a subir após oscilar entre leves altas e baixas no pregão desta segunda-feira (16), em dia de feriado nos Estados Unidos, que limita a liquidez nos mercados.


Às 16h07, a moeda norte-americana subia 0,30%, vendida a R$ 3,2314. Veja a cotação.


Acompanhe a cotação ao longo do dia: Às 9h10, alta de 0,21%, a R$ 3,2284 Às 9h49, alta 0,02%, a R$ 3,2224 Às 10h59, queda de 0,05%, a R$ 3,2197 Às 11h41, alta de 0,08%, a R$ 3,2224 Às 14h29, alta de 0,20%, a R$ 3,2283 Na máxima do dia, o dólar foi a R$ 3,2335 e, na mínima, a R$ 3,2196, segundo a Reuters. "Sem a referência dos Estados Unidos e com a agenda esvaziada, o mercado monitora o exterior, sobretudo à espera pela May", disse o analista de câmbio da corretora Gradual Investimentos, Marcos Jamelli, referindo-se ao discurso da primeira-ministra britânica, Theresa May, na terça-feira.


Reportagens no final de semana na Europa informaram que ela sinalizaria um cenário de saída "dura" do Reino Unido da União Europeia, mas a porta-voz da premiê afirmou se tratarem de "especulações".


Os investidores estão preocupados que uma ruptura decisiva da UE afete as exportações britânicas e expulse investimento estrangeiro do país. A libra chegou nesta sessão ao nível mais baixo desde outubro passado ante o dólar diante de temores com o Brexit "duro".


Os mercados também estavam de olho na posse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, na próxima sexta-feira. Ainda há temores de que sua política econômica possa ser inflacionária, o que pressionaria o Federal Reserve, banco central norte-americano, a aumentar ainda mais os juros e atrair à maior economia do mundo recursos hoje aplicados em outras praças, como a brasileira.


Internamente, por conta do feriado norte-americano, o volume de negociações ficará reduzido, o que pode amplificar o vaivém do dólar frente ao real. "Os compradores estão vendendo um pouco e embolsando os lucros", acrescentou Jamelli.


A expectativa por ingresso de fluxo financeiro no futuro também continuava. "Muitas empresas já captaram e outras devem aproveitar a janela e isso contém a aceleração do dólar", avaliou o sócio da Omnix Corretora, Vanderlei Muniz.


O Banco Central continuava fora do mercado de câmbio, pelo menos por enquanto. A última vez que atuou foi em 13 de dezembro. A autoridade não deu sinal sobre a rolagem dos contratos de swap cambial com vencimento em fevereiro, num total de US$ 6,431 bilhões.

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