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Dólar fecha em queda após BC voltar a atuar no câmbio


Moeda dos EUA recuou 0,80% frente ao real, a R$ 3,2124 para venda.


O dólar fechou em queda nesta terça-feira (17), perto de R$ 3,20, influenciado pela volta do Banco Central ao mercado cambial e também pelo recuo da moeda no exterior.


A moeda norte-americana caiu 0,80% frente ao real, vendida a R$ 3,2124, depois de ter acumulado ganho de 1,98% nos dois pregões anteriores. Na mínima do dia, o dólar foi a R$ 3,1924. Veja a cotação. No acumulado do ano, o dólar recua 1,14%. Acompanhe a cotação ao longo do dia: Às 9h09, queda de 1,09%, a R$ 3,2030 Às 10h, queda de 1,06%, a R$ 3,2040 Às 10h30, queda de 1,98%, a R$ 3,2075 Às 11h09, queda de 0,89%, a R$ 3,2097 Às 12h20, queda de 0,77%, a R$ 3,2133 Às 13h39, queda de 0,74%, a R$ 3,2147 Às 14h59, queda de 0,95%, a R$ 3,2079 Às 15h29, queda de 0,79%, a R$ 3,2129


O mercado externo também contribuiu para o movimento de queda do dólar. A moeda norte-americana cedeu ante uma cesta de moedas internacionais e divisas de emergentes, como o peso mexicano.


Atuação do BC O Banco Central anunciou na noite passada a volta nesta sessão com os leilões de swaps tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares. A decisão foi tomada após o órgão avaliar as condições de mercado. O último leilão de swap tradicional havia sido em 13 de dezembro passado.


"O Banco Central agiu para preservar a segurança do mercado e dar mais tranquilidade aos agentes diante dos fatos externos", destacou o superintendente da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva, à Reuters.


E a autoridade vendeu a oferta integral de até 12 mil contratos para rolagem dos vencimentos de fevereiro, que somam o equivalente a US$ 6,431 bilhões. Se mantiver o mesmo ritmo de swaps ofertados nos próximos dias e vendê-los na íntegra, o BC rolará o volume total em 11 leilões.


O presidente do BC, Ilan Goldfajn, disse nesta terça-feira que a autoridade monetária poderá sempre fornecer hedge (proteção cambial) a empresas se os mercados não estiverem funcionando bem e se houver problemas de liquidez, acrescentando ainda que o BC pode usar suas ferramentas cambiais para evitar volatilidade excessiva ou falta de liquidez dentro do regime de câmbio flutuante, que considera a primeira linha de defesa da economia contra choques externos.


Cenário externo O mercado externo também contribuiu para o movimento de queda do dólar nesta sessão. A moeda norte-americana cedeu ante uma cesta de moedas e divisas de emergentes, como o peso mexicano.


Os investidores reagiram ao discurso da primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmando que o Reino Unido deixará o mercado comum da União Europeia quando sair do bloco, acrescentando que o acordo final de saída será enviado para votação no Parlamento. O discurso ajudou a recuperar a libra nos mercados de câmbio.


Os mercados aguardam também a posse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, na próxima sexta-feira. Ainda há temores de que sua política econômica possa ser inflacionária, o que pressionaria o Federal Reserve, banco central norte-americano, a aumentar ainda mais os juros e atrair à maior economia do mundo recursos hoje aplicados em outras praças, como a brasileira.


Na véspera, a moeda norte-americana avançou 0,52%, vendida a R$ 3,2385.

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