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Dólar reduz queda após chegar a R$ 3,15


No acumulado de 2017, a queda é de 2,06% até o dia 20.


O dólar opera em queda nesta segunda-feira (23), chegando a cair ao patamar de R$ 3,15, sintonizado com o comportamento no mercado externo, após o discurso protecionista do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump na semana passada, segundo a Reuters. Às 16h15, a moeda norte-americana caía 0,27%, vendida a R$ 3,1737. Veja a cotação.


Acompanhe a cotação ao longo do dia: Às 9h09, queda de 0,47%, a R$ 3,1674 Às 10h09, queda de 0,62%, a R$ 3,1626 Às 10h19, queda de 0,71%, a R$ 3,1597 Às 11h, queda de 0,75%, a R$ 3,1584 Às 11h59, queda de 0,78%, a R$ 3,1574 Às 12h59, queda de 0,764%, a R$ 3,162 Às 13h59, queda de 0,53%, a R$ 3,1656 Às 14h49 ,queda de 0,44%, a R$ 3,1685 Às 15h19 ,queda de 0,03%, a R$ 3,1817 Às 15h49, queda de 0,27%, a R$ 3,1737


No intradia, a última vez que o dólar esteve na casa de R$ 3,15 foi no dia 12 de janeiro, segundo a Reuters. "Em tom de cautela, os mercados iniciaram a primeira semana do governo Donald Trump com o pé no freio, refletindo as preocupações com a anunciada gestão protecionista a ser implementada por Trump", informou a corretora Correparti em relatório a clientes, segundo a Reuters.


Trump assumiu o poder como o 45º presidente dos Estados Unidos na sexta-feira (20) e prometeu acabar com o que chamou de "carnificina americana" de problemas sociais e econômicos em um discurso inaugural que foi um clamor populista e nacionalista. Também reforçou o tom protecionista, mas sem entrar em grandes detalhes.


Nesta segunda, Trump assinou uma ordem executiva para iniciar a saída do país do Tratado de Associação Transpacífico (TPP, na sigla em inglês), negociado pelo governo de Barack Obama e visto como um contrapeso à crescente influência econômica e política da China.


O maior temor dos investidores é que Trump adote de fato uma política econômica inflacionária e protecionista, o que poderia obrigar o Federal Reserve, banco central norte-americano, a elevar ainda mais os juros. Se isso se concretizar, recursos aplicados em outras praças, como a brasileira, podem migrar para os Estados Unidos em busca de rendimentos maiores.


O patamar de R$ 3,15, segundo operadores, pode atrair compras e afetar o movimento de queda. "Nesse preço (do dólar), enxergo que muitos importadores podem fazer seus pagamentos", destacou o sócio da corretora Omnix Vanderley Muniz.


No exterior, o dólar marcou a mínima em um mês e meio ante uma cesta de moedas nesta sessão, influenciado ainda pelo discurso de Trump. Também cedia frente a outras divisas de países emergentes, como os pesos mexicano e chileno. Último pregão Na sexta-feira (20), o dólar fechou em queda, cedendo pela 5ª semana seguida. A baixa se intensificou após o discurso de posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A morte do relator da Lava Jato no Supremo, ministro Teori Zavascki, também esteve no radar.


O dólar caiu 0,55%, cotado a R$ 3,1825 na venda. Na terceira semana do ano, a moeda dos EUA recuou 1,21%. No acumulado de 2017, a queda foi de 2,06%.


Atuação do BC Internamente, contribuía para o viés de baixa do dólar a continuidade dos leilões do Banco Central de swap cambial tradicional --equivalentes à venda futura de dólares -- com oferta de até 15 mil contratos para rolagem dos vencimentos de fevereiro.


"O swap reforça o viés externo de baixa da moeda", comentou um operador de câmbio de uma corretora local.

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